Comparadas com as mudanças de emprego de um ou dois anos atrás, as mudanças deste ano têm sido mais “bombásticas” (pare para pensar você também). Muitas pessoas têm ido trabalhar em startups. Não são mais apenas movimentações “seis por meia dúzia”, bastante comuns. “O banker foi abrir um negócio”, “o consultor foi tocar uma startup estrangeira”, e por aí vai.
Costumo perguntar como tem sido a abordagem destas “startups” e o seu processo de seleção. Me interesso por isso, já que o+STARTUP se propõe a ocupar esse lugar e porque diversos outros sites nacionais oferecem ótimas ferramentas de recrutamento. Ironicamente, o papai-mamãe ainda é campeão. Nada de novo.
Mas o que poderia ser tão diferente? Aí vão algumas ideias (colocarei apenas referências externas para não causar nenhum mal-estar entre as alternativas tupiniquins)!
1) Plataforma de entrevista por vídeo. Tempo é dinheiro. Pensando nisso, o pessoal do Ovia criou uma plataforma onde é possível entrevistar candidatos por vídeo: o entrevistador grava as perguntas, escolhe quanto tempo dá de resposta aos entrevistados (que podem responder quando quiserem) e depois analisa-as com calma.
2) Recrutamento P2P, com pagamento por indicações. No Jobprize, é possível indicar colegas e ganhar pelas recomendações (que se transformarem em empregos, claro!). Uma ótima alternativa para acelerar processos que sofrem com falta de candidatos.
3) Games para recrutamento. A rede hoteleira Marriott criou o jogo para Facebook “a la Farmville”. No jogo, os players servem hóspedes, atendem, compram ingredientes e equipamentos com base em orçamento pré-definido… Enfim, são submetidos a testes de realidade. Os melhores são chamados para o restante do processo.
4) Recrutamento social – meio termo entre Facebook e LinkedIn. O americano Koda (www.koda.us) permite que os usuários criem perfis integrando parte de conteúdo do Facebook e LinkedIN. Gera perfis “reais” (“nem tão profissionais, nem tão pessoais”) e indica compatibilidade entre candidatos e vagas.